Primeiros relatos:
- No século 4 a. C., Tucídides, um general e historiador grego, relata que com a chegada de inimigos durante a Guerra do Peloponeso, muitos cidadãos da Grécia começaram a ficar doentes, fato que hoje acreditamos ter sido uma gripe.
- Mais recentemente, foi descoberto o tumulto do faraó egípcio Ramses e sua pele estava cheia de pequenos buracos, ocasionados pela varíola.
- Em 1796, o médico Jenner UK escutou, durante uma época de surto de varíola na Europa, que as mulheres que ordenhavam vacas não adquiriam a doença. Buscou informações e descobriu que logo que iniciavam a ordenhar as mulheres ficavam uma semana com febre e pequenas feridas e depois passava. Isso ocorria, pois, pelo contato com as feridas da vaca, elas pegavam a varíola bovina (Cow Pox). Realizou então um experimento: coletou o pus das feridas de uma mulher recém infectada com a varíola bovina e colocou em um menino saudável. Como o esperado, ele ficou doente por uma semana, mas depois passou e, posteriormente, ao entrar em contato coma varíola humana não a contraiu.
- Em 1886, existia uma doença muito comum que afetava as plantas de tabaco, conhecida como mosaico do tabaco, devido ao formato que fazia na folha da planta. Com propósito de desvendar essa doença, um pesquisador plantou fumo em uma estufa esterilizada. Após, pegou folhas infectadas, as esmagou e misturou com água, criando um spray e ao espirrar na planta saudável a deixou doente também.
Assim, tentou descobrir qual era o causador do mosaico do tabaco, então colocou o spray em placas de Petri e nada aconteceu. Se fosse uma bactéria ela iria se reproduzir ali. Então, olhou a substância no microscópio e não viu nada. Isso ocorreu, pois, ele ainda não sabia, o causador da doença era um vírus e esses são muito pequenos para serem vistos por microscópios normais. Até colocou o spray em um filtro muito fino, que filtrava até a menor das bactérias e ao espirra o liquido nas plantas elas ficaram doentes. Assim, concluiu que o que adoecia as plantas era uma toxina, um veneno (chamado de vírus pelos romanos).
Estrutura:
● Ácido nucleico: - DNA - ssDNAss
- dsDNAds
- RNA - ssRNAss
-dsRNAds
- DNA + RNA
Reprodução:
1. Adsorção: o bacteriófago adere à superfície da célula bacteriana através das fibras protéicas da cauda
2. Penetração: a cauda se contrai, impelindo a parte central para dentro da célula, como uma microsseringa (DNA ou RNA injetado)
Agora existem duas possibilidades: Ciclo lítico e lisogênico;
Ciclo Lítico:
3. Síntese: Vírus invade a bactéria e as funções normais dessa são interrompidas pelo DNA ou RNA do vírus. Este é replicado ao mesmo tempo que comanda a sínteses de proteínas para a formação do capsídeo.
4. Montagem: Estes se organizam e envolvem o DNA ou RNA, formando os novos vírus.
5. Liberação: Ocorre a lise, a célula infectada se rompe e os bacteriófagos são liberados.
Ciclo Lisogênio:
6. O DNA ou RNA viral se incorpora ao DNA da célula infectada e esta continua suas atividades normalmente.
7. Faz divisão celular, assim produzindo mais células infectadas.
3. Em algum momento, ela começa a fazer o ciclo lítico.
● Proteínas – capsídeo – capsômeros – monômeros proteicos
🡺 O capsídeo tem as funções de proteção mecânica, de temperatura e de degradação enzimática ao genoma, além de ser formador de proteínas especificas para o reconhecimento da célula hospedeira.
● Envelope – membrana plasmática + proteínas especificas do vírus
Características do vírus:
1. Acelulares
2. Sem metabolismo
3. Sem organelas
4. Submicroscópicos
5. Parasitas intracelulares obrigatórios
6. Apresentam especificidade
7. Infecciosos
Formas dos vírus:
Bibliografia:
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